tradutora e louca

tradutora e louca

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Lost in undefined (sleeping) feelings

An ocean of words takes me away,
Slowly,
Gently,
From what you call sanity... 

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Lost in undefined feelings,
Eyelashes fall,
It comes to senses
Clear as a crystal ball: 
The more you want to run away
The more the world drags you in the hole
Of undefined dreams, 
Of undetermined worlds,
Where nothing but sleep
Is the solution for them all.


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Priscilla
November 5, 2012



Maybe writing and signing as your own pice of work when you're extremely sleepy is not such a good idea... well... 

domingo, 4 de novembro de 2012

Ode à Chuva de Novembro

A cada gota que cai do céu
Vem a esperança de dias melhores
No sertão das almas perdidas

Segure o seu chapéu
Os ventos sopram as piores
Palavras jamais ouvidas

O medo invade a estação
De furacões e canções
Que ninguém quer ouvir

A água que traz vida
O desejo da partida
E do nunca mais vir

O receio da intuição
Dos sonhos, se realizarão
Ou nunca mais sentir.
Priscilla
04-11-12

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Se Parados...


Separados
Por uma corda
Bamba
Firme
Que dança e toca embaixo do mesmo sol;

Separados
Por um dó
Maior, menor, bemol,
Meia coma
Em coma no mesmo leito de hospital;

Separados
Por uma cor
Desbotada
Acentuada
Desajeitada
Não querem um ponto final;

Separados
Por um gene
Um centavo
Um milhão que não saiu
Do armário;

Separados
Pela escuridão
Pelo cinza
Pela chuva
De palavras que ninguém consegue
Expressar;

Separados
Por sonhos
Definidos
Em meio a incertezas que não se podem
Adjetivar
Substantivar
Verbalizar.
Priscilla 
26-10-12

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

eh, moss...

Acho que ainda não aprendi o que é a morte exatamente. Em toda minha vida, nunca havia perdido uma pessoa de convivência tão próxima e que realmente afetasse meu cotidiano. Nunca precisei apagar um nome da agenda para não ter a sensação toda hora que aquela pessoa não está ali. Tudo para mim é novo, a experiência do velório, do cemitério, do pranto incontrolável das pessoas em volta e das responsabilidades que envolvem o último momento de uma pessoa na terra, a burocracia que, na verdade, é a entrada e  saída do mundo como conhecemos e o pós-resolução, quando entra aquela sensação que falta fazer alguma coisa, mas não se sabe o que é. Estou aprendendo, eu creio. Entretanto, não sei se devo aprender a sofrer e chorar, acho que isso não é como eu guardo o tal "luto". Tudo o que vem na minha cabeça quando lembro são momentos felizes, pois acho que nunca vi um momento triste com ela. Foi uma das poucas pessoas que me passou extrema positividade em todos os momentos. Seria eu muito dura por não conseguir mais chorar? Ou seria eu muito consciente de que ela está em um lugar muito melhor, apenas esperando o nosso dia chegar...?

domingo, 7 de outubro de 2012

Tem vezes que dias são apenas dias...

Palavras soltas,

Aleatórias,

Tentando ser

Notórias,

Pedaços de carne

Procuram lugar ao sol,

Na história,

Divagando sobre o grande pedaço de nada

Em que repousam nossas esperanças

Ilusórias.

Priscilla - 07-10-2012



sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Should I always be the same once again?

Embora seja bem raro o meu entusiasmo para escrever algo, de quando em vez sinto como se isso fosse uma necessidade. 
Embora as palavras me faltem agora, creio que uma letra de música dá uma resumida no sentido do dia de hoje... 

Face the Emptiness - Primal Fear

The story is over, 
It's finished, it is done 
The dream that you had 
Has vanished in the haze 

Standing in front 
Of the ruin you've built up 
Shocked to the bones 
And smashed down 

[Bridge:] 
When giants fall and angels cry 
You know - it's hard to save the day 


[Chorus:] 
The final word is said and done 
The story ends where it began 
You have to face the emptiness 
There is no way to talk it out 
There is no way to work it out 
You know that's 
When the rain falls down 
There is no doubt that you are done 
The story ends not yet begun 
Come on and face the emptiness 
There is no way to hide away 
You cannot run you have to stay 
Stand still and watch 
The rain fall down 

The higher you set your goals 
The deeper you may fall 
Sometimes life 
Just isn't fair 

You are a restless fighter 
You stand up when you fall 
Even if you 
Can't see it now 

[Bridge:]
[Chorus:]

sexta-feira, 2 de março de 2012

Upset, really upset

Hoje deu um daqueles dias que a gente acorda achando que o mundo está de pernas para o ar, o que de fato, vamos lá, está mesmo...

Primeiro... deparo com um daqueles e-mails desconcertantes alertando-nos a respeito da posição de palhaço que o cidadão brasileiro tomou nos últimos tempos. Claro, temos que concordar. Cada país tem o governante que merece. Não dá para comparar o que acontece na Europa ou em países norte africanos com o que acontece no Brasil. Vamos lá, porque eles tiveram anos e anos vivendo em sistemas de escravidão e/ou feudalismo? Porque naquela época o povo não causou uma revolução? Porque demorou tanto para saírem daquele sistema?? Na minha opinião, faltava amadurecimento da nação. Hoje, esses países são como velhos senhores reclamões que não medem o que falam, pegam suas bengalinhas e dão com elas na cabeça de quem está fazendo algo errado...
E o povo brasileiro? Nós somos uma nação fruto do sistema mercantilista/capitalista, o que já muda completamente as origens do nosso povo, e com apenas 500 e tantos anos, é como se fôssemos aqueles adolescentes de 14 anos, sabem que algo está errado, reclama com os pais, ameaça fugir de casa, mas fica no quarto comunicando suas frustrações com os coleguinhas incompreendidos via Facebook. Ok, isso é parte da nossa evolução, temos que descobrir qual é a melhor maneira de revolucionar o país.
Vocês já repararam porque os movimentos no Brasil contam só com estudantes? E mesmo assim poucos? No nosso sistema, todo homem tem seu preço... Estamos tão presos dentro do nosso sistema que somos escravos de nossas próprias necessidades. É improvável que um trabalhador vá perder um dia de serviço, correndo o risco de perder o próprio emprego e comprometer o sustento de sua família por uma causa que pouquíssimos realmente fariam algo.
Outra questão é: A arma do cidadão é o voto. Ok, concordo. Entretanto, penso que o voto na mão do brasileiro é como um moleque com uma super pistola com mira laser que não leu o manual de instruções. O voto é realmente importante, mas ninguém entende as regras de como funciona, e nem procura saber. Chega no ano eleitoral, vira e diz "é, vou votar nesse porque não tem ninguém melhor" ou então "vou votar nesse porque se ele não ganhar eu perco meu emprego". Não adianta querer que um país tão imaturo seja tão revolucionário quanto os outros países mais velhos. Falta muito ainda, mas eu creio que a gente chega lá um dia...

--afe, desabafei. Mais ou menos.